Entre os 188 da lista, alguns já condenados, estão ex-presidentes e senadores.
Mesmo envolvidos na Operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal em março de 2014 para desmontar um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, e muitos deles agora já condenados, como é o caso do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, personagens carimbados aparecerão nas eleições gerais deste ano com a intenção de disputar a Presidência da República, caso do senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL); enquanto os senadores Romero Jucá (MDB-RR), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ivo Cassol (PP-RO), citado em depoimento e condenado por fraude em licitação quando prefeito de Rolim de Moura, pretendem candidatar-se ao governo de seus respectivos Estados.
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Ao todo são 188 nomes na lista dos investigados pela Lava Jato, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 inquéritos com base nas delações premiadas dos 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht.
O ministro do STF, Edson Fachin abriu inquérito contra nove ministros do atual Governo Federal, 29 senadores e 42 deputados federais, incluindo os presidentes do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) e da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), este também cogitado para a Presidência do País. Além desses citados, serão investigados também um ministro do Tribunal de Contas da União, três governadores e 24 outros políticos envolvidos nos fatos.
Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Romero Jucá são os campeões de inquéritos abertos.
FONTE DIÁRIO DA AMAZÔNIA