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190 famílias de Porto Velho receberão 8 toneladas de alimentos até dezembro

Famílias beneficiadas estão em localidades de baixo IDH da Zona Leste e de distritos. Diagnóstico da Unesco visam ampliar impacto da iniciativa da Energisa.

Serão três entregas, uma por mês, até dezembro, nas localidades de Nova Mutum, São Sebastião, Cristal da Calama e Orgulho do Madeira.

Dados da Pesquisa de Orçamento Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a fome já afetava mais de 10 milhões de brasileiros antes pandemia de Covid-19. Com o objetivo de contribuir com famílias nessa situação, a Energisa se uniu a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Central Única das Favelas (CUFA) para distribuir, desde sábado (24) cerca de oito toneladas de alimentos para 190 famílias. Serão três entregas, uma por mês, até dezembro, nas localidades de Nova Mutum, São Sebastião, Cristal da Calama e Orgulho do Madeira. A ação humanitária emergencial de combate a fome integra o movimento Energia do Bem, iniciativa liderada pela Energisa que destinou R$ 8 milhões a diversas frentes de combate à pandemia de Covid-19 em todo o país.

Juntas, as entidades identificaram os grupos afetados pela crise e, em seguida, montaram as cestas com alimentos adquiridos em estabelecimentos comerciais locais. Além de beneficiar as famílias durante três meses, a iniciativa ajuda a movimentar a economia das cidades e dos bairros atendidos. Desta forma, a ação conjunta atinge um maior número de pessoas com elevado índice de vulnerabilidade social e econômica em razão da pandemia.

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No levantamento, serão analisados indicadores sociais como segurança alimentar e nutricional, vulnerabilidade à violência, trabalho e renda, e expectativas no pós-pandemia.

“A Energisa está sensível a crise econômica gerada pela pandemia e, por isso, tem atuado em diversas frentes. Desde a parceria para conserto de respiradores, doação de itens de higiene pessoal para a Casa do Ancião e cestas básicas às famílias que realmente necessitam desse apoio. Ninguém esperava que a Covid-19 perdurasse tanto tempo. Essa ação, cheia de Energia do Bem, vem justamente numa época em que a assistência aos mais vulneráveis diminuiu”, , afirma o diretor-presidente da Energisa Rondônia, André Theobald.

Ao longo da iniciativa, a UNESCO realizará um diagnóstico socioeconômico das famílias atendidas para identificar os impactos da pandemia sobre elas. No levantamento, serão analisados indicadores sociais como segurança alimentar e nutricional, vulnerabilidade à violência, trabalho e renda, e expectativas no pós-pandemia.

“O mundo está desafiado pela pandemia da covid-19. E com isso, torna-se necessário que coordenemos ações de solidariedade e de engajamento para minimizar os efeitos da pandemia, principalmente nos grupos mais vulneráveis. Estamos muitos felizes com essa parceria com a Energisa. Nosso objetivo é apoiar aqueles que mais precisam, como famílias e comunidades que foram afetadas durante essa crise, além de contribuir com as organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias na distribuição de alimentos e produtos de higiene”, diz Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.

A parceria da Energisa com a UNESCO no combate aos efeitos da pandemia começou no lançamento do Movimento Energia do Bem. A organização fez a curadoria de conteúdos para o portal www.movimentoenergiadobem.com.br, incluindo materiais de domínio público de sua biblioteca digital. Os interessados também encontram acesso para a Biblioteca Mundial Online da instituição e para outros projetos como Educamídia (de educação midiática), Maré de Ciência e curso virtual das Nações Unidas sobre mudanças climáticas.

Movimento Energia do Bem

A parceria com a UNESCO integra o Movimento Energia do Bem, liderado pela Energisa junto com 12 parceiros estratégicos para viabilizar ações emergenciais que ajudem a superar a crise humanitária provocada pela pandemia nos 11 estados onde atua. As iniciativas englobam um conjunto de ações humanitárias que incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, distribuição de máscaras para hospitais e comunidades indígenas, obras elétricas em unidades públicas de saúde, captação de recursos para assistência a idosos e apoio a pequenos artistas e empreendedores.

Outra frente do movimento é a capacitação profissional. Em parceria com a CNI e o Senai, foram abertas 100 mil vagas em cursos de educação a distância voltados a competências técnicas transversais e à indústria 4.0, como Educação Ambiental, Empreendedorismo e Inteligência Artificial.

Também foi criado o portal Energia do Bem, com informações confiáveis sobre a doença e conteúdo para reduzir os impactos do isolamento social. A empresa também mobilizou colaboradores, que participaram de uma campanha de financiamento coletivo de apoio a asilos, em que para cada real doado, a empresa acrescentou mais R$ 1. Foram arrecadados no total R$ 113.375,00 e beneficiados 31 instituições em 27 cidades.

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