O ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), encontra-se detido por crimes relacionados à corrupção, no âmbito das investigações da força-tarefa da Operação Lava Jato. Entretanto, apesar de o ex-parlamentar encontrar-se preso, o mesmo ainda causa “calafrios” em Brasília.
Vale lembrar que Eduardo Cunha responde a crimes de “colarinho branco” e está preso no Complexo-Médico Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Ele foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Operação Lava Jato.
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A Lava Jato é considerada a maior operação anticorrupção em toda a história do Brasil. A força-tarefa apura crimes que resultaram na “sangria” dos cofres públicos da Petrobrás. A estatal, que é considerada a maior do país, obteve prejuízos bilionários. A corrupção “sistêmica” ou “endêmica”, conforme relatado pelo Ministério Público, ocorreu, principalmente, durante os mandatos presidenciais petistas de Lula e Dilma.
Aparelho Celular Nas Mãos Da PF
Algo vem trazendo grande preocupação nos corredores do Congresso, segundo a revista Isto É, trata-se do aparelho celular de Cunha. Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal,Luiz Edson Fachin, o aparelho passará por perícia. A força-tarefa da Lava Jato submeterá o aparelho a uma nova ação pericial. A “tensão” em Brasília aumentou, de modo exponencial.
Os “velhos” colegas do ex-deputado preso estão extremamente preocupados com a perícia no celular. A malha fina tem como objetivo cruzar ligações feitas por Cunha juntamente a seus interlocutores no Legislativo. A perícia poderá analisar ainda, períodos de movimentações financeiras ilícitas e inclusive, desvendar “falcatruas” sob a ciência do ex-deputado federal.
Fonte: Notícia Brasil