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Justiça manda prender, mas assassino de acadêmica está foragido; Polícia conseguiu provar mentiras

A investigação mostra que teve a discussão, ele foi para cima dela, desferiu seis facadas no corpo dela, mas o que matou a estudante foi o estrangulamento que ela sofreu”, disse o delegado.

Em depoimento, ele alegou que foi agredido pela vítima”.
Foto: Divulgação PC/P´V

Policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho estão à caça do criminoso Jorge Martins, 56 anos, que confessou ter assassinado a ex-acadêmica Silvia Santos Souza, 39 anos. Após ter confessado o crime, acabou sendo liberado, mas a pedido do delegado responsável pelo inquérito, Francisco Borges, a Justiça decretou a preventiva. O marginal fugiu.

As investigações e os laudos sobre a morte desmentiram a versão do criminoso. O delegado Francisco Borges, deu detalhes de como a vítima foi morta. “Em depoimento, ele alegou que foi agredido pela vítima, mas no corpo dele não apresentava nenhuma marca de agressão desmentindo essa versão. Tudo que ele disse sobre a briga no momento não se sustentou em nada. A investigação mostra que teve a discussão, ele foi para cima dela, desferiu seis facadas no corpo dela, mas o que matou a estudante foi o estrangulamento que ela sofreu”, disse o delegado.

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Ainda de acordo com a Polícia, após matar a vítima, o criminoso amarrou uma corda no pescoço da mulher, arrastou-a pelo quintal e tentou colocá-la na carroceria do carro, mas como não conseguiu, escondeu o corpo em uma fossa de aproximadamente dois metros de profundidade. 

Para despistar a Polícia, Jorge forjou o desaparecimento da vítima escrevendo uma carta e deixando dentro do veículo. Na carta, dizia que ela estava indo embora e se despedia da família. “Mas em depoimento ele acabou confessando que quem teria escrito a carta seria ele mesmo e não a Silvia. Essa carta seria para despistar a polícia para que pensasse que ela teria ido embora e que não existia nenhum crime”, diz.

Quem tiver informações sobre o paradeiro do assassino pode fazer denúncias pelo telefone 197, da Polícia Civil. Não é necessário se identificar.

RONDONIAGORA

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