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Ouro Preto: após cinco meses do desabamento, capela de cemitério ainda não foi reconstruída

O desabamento ocorreu no dia 28 de janeiro. Desde então não há local para que as famílias possam velar e se despedir de seus entes antes do sepultamento.

Local onde antes, havia a capela.
(Foto: Gazeta Central)

No início deste ano, exatamente no dia 28 de janeiro, a única capela existente no Cemitério Campo Santo, localizado no Setor Chacareiro, na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, utilizado para os familiares velarem e se despedirem de seus entes antes do sepultamento, desabou em razão da falta de manutenção.

Desde então, famílias e amigos dos entes que foram e serão sepultados não vêm encontrando um local adequado, ou seja, ao menos com uma cobertura, para realizarem a última despedida e até mesmo se protegerem do tempo. Vale lembrar que estes cinco meses foram de fortes chuvas e que, a partir de agora, com a estiagem,nossa região será castigada com o forte sol.

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A capela foi construída no ano de 2009 pela prefeitura em parceria com a funerária Associação Vida Nova. Até seu desabamento, em janeiro de 2018, nunca recebeu qualquer tipo de manutenção.

Dias após o desabamento, contatamos o assessor especial responsável pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente e Turismo (Seminfra), Marcos Antônio. Na ocasião, havia dito que iria procurar os responsáveis pela Associação Vida Nova para tomar conhecimento sobre como foi realizada a parceria para a construção da capela e que, posteriormente, tomaria as devidas providências para que o espaço fosse reconstruído.

Infelizmente, cinco meses se passaram e a obra da reconstrução da capela sequer começou. Com isso, tanto os familiares como os amigos das pessoas que foram sepultadas naquele cemitério reclamam de tamanho descaso por parte da administração municipal.

Foi enviado, um e-mail à assessoria de imprensa da Prefeitura de Ouro Preto do Oeste, para que comentassem sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta.

Telhado do que sobrou da capela
(Foto: Gazeta Central)

GazetaCentral

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