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Betty Faria fala sobre assédios, drogas e aborto: ‘Que bom que fiz’

Atriz também defende o colega José Mayer e diz que é tudo 'nhém nhém nhém'

© Getty Images / Alberto E. Rodriguez

A atriz Betty Faria deu uma polêmica entrevista ao site Universa, do UOL, publicada nesta sexta-feira (13). A artista falou abertamente sobre temas como carreira, assédios no mundo artístico, consumo de drogas e um aborto, do qual diz não se arrepender: “Que bom que eu fiz”.

“Abortos são momentos que traumatizam, que você se lembra. Momentos da sua vida que foram violentos. Mas que bom que eu fiz. Que bom que eu fiz. Eu não queria ter aquele filho. E eu sempre tive bons médicos. Caros. Competentes. E-fim-de-papo”, confessou a atriz.

Ao ser questionada sobre os assédios que têm sido denunciados por atrizes de Hollywood, Betty minimizou e deu a sua opinião: “fingindinho”. “Por que não abriram o bico na hora? Porque não convinha! Pegaram o papel, entendeu? Eu quero ver a que tem peito de dar um murro, uma joelhada no saco e perder o papel. A Meryl Streep ficou muito de madre superiora naquela história. Acho um nhém nhém nhém esse negócio. Sou uma sobrevivente”, disse a artista.

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Betty aproveitou para defender o colega José Mayer, que foi acusado de assédio sexual por uma funcionária da Globo. Para ela, “foi um carma aquela piveta ter aparecido na vida dele”.

Para terminar a polêmica entrevista, a artista confessou que usa drogas socialmente e para amenizar as dores de uma artrite reumatoide. Segundo ela, além de não adiantar, “maconha me dá larica, eu como Nescau e com dor e gorda é foda”.

“Você não pode dar uma opinião contrária ao que pensa a média idiota, a que não tem informação, que você leva porrada e é xingada. E não é só no Brasil. É no mundo inteiro”, reclamou a atriz.

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