Nelson Salim Salles
A população do município de Espigão d’Oeste (RO), distante em torno de 540 km de Porto Velho, não conseguiu eleger nenhum dos seus candidatos a cargos eletivos, neste ano de 2018.
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O município que em 2014 elegeu Lúcia Tereza (PP) com11.652, como deputada estadual e a perdeu para a morte em dezembro de 2016, depois de ter sido vítima de um problema de saúde grave, agora não tem um representante com endereço na cidade.
O deputado mais próximo e que fez campanha ferrenha na sede do município, é Jean Mendonça (Podemos), que é de Pimenta Bueno e recebeu cerca de 9 mil votos em todo o estado, sendo eleito.
O outro eleito com ajuda de Espigão d’Oeste, é Anderson do Singeperon, que recebeu cerca de 11.400 votos neste ano. O parlamentar era suplente e ocupou a vaga de Lúcia Tereza quando ela faleceu. Anderson nas eleições de 2014, recebeu nas urnas cerca de 9.015 votos, ou 1.10%.
Dois candidatos com nomes expressivos dentro do município, eram Célio Renato (Patriota) e Décio Lagares (PTC), ambos, ex-peemedebistas que exercem ou pelo menos se pensava isto, importante influência na política local, mas que não receberam votos suficientes para alcançar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia.
Célio Renato recebeu 8.344, ficando com 1,02% dos votos válidos. Décio Lagares recebeu 4.590 votos válidos, ficando com 0.56% da preferência o eleitorado.
Mas a menor votação ficou por conta do terceiro candidato, Zonga (PP), que é o atual presidente da câmara de vereadores. Zonga recebeu 0,09% dos votos válidos, ficando com apenas 712 creditadores na urna. Um dos correligionários disse que a explicação é simples, Zonga não teria feito campanha.
Sem representante com endereço no município, possivelmente a população vai passar os próximos quatro anos, correndo muito, isto através dos seus representantes municipais, que de acordo com as manifestações em redes sociais feitas por esta mesma população, tem ‘atuação inexpressiva’, a fim de alocarem recursos através de suas viagens com diárias até a capital, aonde receberão ‘carimbos’ dos gabinetes visitados e lá, indicarão e reivindicarão sem ter praticamente força alguma, projetos para melhorar todas as áreas na cidade mais pomerana da Região Norte.