Parentes e amigos das pessoas que estão enterradas no Cemitério Campo Santo alegam que não têm mais a quem recorrer para coibir a entrada de animais (equinos e bovinos) naquele espaço. De acordo com os mesmos, os animais estão pisoteando e danificando túmulos.
Os animais, segundo os denunciantes, entram no cemitério para pastar e, durante o período em que ali permanecem, acabam causando transtorno ao passarem sobre túmulos e, em alguns casos, chegando a danificá-los.
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Relatam ainda que não têm mais a quem recorrer, tendo em vista que, de acordo com o que disseram, a prefeitura não tomou nenhuma atitude para resolver essa grave situação, que já se tornou rotina.
Os denunciantes exigem que medidas concretas sejam tomadas para evitar que animais entrem naquele cemitério e que tal providência possa demonstrar o mínimo de respeito por parte da administração municipal em memória dos entes que naquele cemitério estão enterrados, bem como o mínimo de consideração a seus parentes.
A Prefeitura
De acordo com o assessor especial responsável pela Seminfra, Marcos Antônio, a cerca no entorno do cemitério já foi reformada. Segundo ele, os animais estão entrando pelo portão principal. Informou que muitas pessoas que entram naquele recinto para reformar ou construir túmulos, e até mesmo para fazer visita, acabam deixando o portão aberto. E não tem como trancá-lo.
Explicou que o prefeito Vagno Panisoly (PSDC) já determinou que a equipe do Centro de Controle e Zoonoses (canil), situado ao lado, quando constatar animais dentro do cemitério, que faça a apreensão e, caso localize os donos, que sejam tomadas todas as medidas que a leidetermina, inclusive que os mesmos sejam multados.
GAZETA CENTRAL