O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitou da liberdade concedida pelo twitter para atacar o presidente da República, Jair Bolsonaro neste sábado (09).
“Bolsonaro é covarde”, tuitou o deputado ao compartilhar uma matéria da Veja, em que a revista afirma que Bolsonaro culpou “Pazuello por perda de popularidade e atraso da vacina”.
Os internautas, porém aproveitaram-se do mesmo jornal para relembrarem o deputado do relatório conclusivo da Polícia Federal (PF), que em 2019 atribuiu ao presidente da Câmara, os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, e caixa dois, em investigações que envolvem a delação da Odebrecht. Os documentos apontam que Rodrigo Maia foi identificado como “Botafogo”, na planilha de propinas da empreiteira.
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A hashtag “CalaABocaBotaFogo’ ganhou espaço em diversos perfis do twitter.
Rodrigo Maia ainda chegou a publicar uma grave acusação a Jair Bolsonaro, o colocando como único responsável pela crise do coronavírus.
“Bolsonaro: 200 mil vidas perdidas até agora. Você tem culpa”, tuitou o deputado.
Em abril de 2020 o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que estados e municípios poderiam atuar de forma autônoma contra a covid-19, o que retirou do Governo Federal o poder de conduzir a crise, causada pelo vírus chinês, com um plano nacional.
Até o momento, as cidades e estados com maior número de mortes por coronavírus, são as/os governadas por políticos que opõem Bolsonaro.
O Terça Livre já noticiou que países que distribuem Ivermectina têm menos mortes e casos confirmados, segundo um estudo do programa African Programme for Onchocerciasis Control. O tratamento precoce foi uma das medidas mais defendidas pelo Governo Federal nos últimos meses.
Maia tem intensificado suas críticas ao presidente da República nas últimas semanas, coincidentemente, semanas que antecedem a votação para a escolha da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, disputa em que Rodrigo Maia tem apoiado o bloco ‘Democracia e Liberdade’ com o candidato Baleia Rossi (MDB-SP).
Rossi tem como uma das pautas principais o processo de impeachment de Bolsonaro, sendo apoiado pelos partidos: PT, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede.