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Pesquisador da Unicamp contesta eficácia da CoronaVac

A comunicação feita foi um pouco confusa e pode criar até o efeito contrário, isto é, gerar desconfiança”, afirmou o pesquisador da Unicamp.

Uma projeção feita com os dados anunciados no evento indica que esse resultado, na verdade, pode ser de apenas 63,75%.

Nesta sexta-feira (8/1), o professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Stefano de Leo, contestou a eficácia da vacina chinesa CoronaVac.

Na quinta-feira (7/1), o governo do Estado de São Paulo divulgou que a taxa de eficácia da vacina chinesa é de, no mínimo, 78%, mas podendo chegar até os 100% de eficácia.

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Segundo o pesquisador da Unicamp, a taxa de eficácia pode ser menor do que foi divulgado por Doria. Uma projeção feita com os dados anunciados no evento indica que esse resultado, na verdade, pode ser de apenas 63,75%.

O professor Stefano de Leo afirmou ser possível calcular a eficácia global a partir dos números apresentados, considerando-se que metade dos voluntários tenha tomado o placebo, o que, segundo o pesquisador, “é provável” que tenha ocorrido.

O governo paulista também não deixou claro quais os sintomas das pessoas que desenvolveram a doença. Nem detalhou informações como idade, sexo ou se os infectados já tinham comorbidades.

“A comunicação feita foi um pouco confusa e pode criar até o efeito contrário, isto é, gerar desconfiança”, afirmou o pesquisador da Unicamp.

A diferença de quase 14 pontos percentuais para baixo foi calculada por Stefano de Leo, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e foi revelada pelo site Poder360.

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