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Temporal provoca caos no trânsito, queda de muro e árvore e risco de transbordamento em BH

Pela terceira madrugada seguida, capital mineira registra pancadas consideráveis em quase todas as regiões da cidade

A chuva não dá trégua aos moradores de Belo Horizonte. Pela terceira madrugada seguida foram registrados temporais na cidade, com destaque para a Região Oeste, onde choveu 67 milímetros entre 22h30 de ontem e 6h de hoje. A Região Centro-Sul também acumula grande quantidade de chuva. Foram 64,4 milímetros de chuva no mesmo período.

A Defesa Civil já emitiu alerta de risco de transbordamento de córregos em três locais. O primeiro, para o Córrego Gorduras. A orientação é evitar transitar pelas Rua os Limões nos cruzamentos com Rua dos Coqueiros e Rua dos Bambus, próximo à MG 05; Rua Doze e Leonídia de Lima (no bairro Maria Goretti).

O segundo alerta é para o Córrego Lareira. A Defesa Civil pede que pedestres e motoristas não passem pela Rua Doutor Álvaro Camargos (antiga 12 de Outubro) e ruas adjacentes.

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O terceiro alerta é para o Córrego Vilarinho, em Venda Nova, por onde o trânsito a pé ou em veículos deve ser evitado.

Na Rua Abel Araújo, no Bairro São Bento, o muro de uma casa caiu e prejudica a passagem do trânsito. Defesa Civil e bombeiros estão no local. Não há informação sobre vítimas. Parte da quadra de esportes da residência e a grade de proteção desabaram.

 

Uma árvore caiu na Avenida Raja Gabaglia, sentido Centro/Bairro, e ocupou uma faixa e meia de circulação da via, gerando grande engarrafamento perto do Hospital Madre Tereza até as imediações da Avenida Álvares Cabral. Bombeiros estão no local para retirada da árvore e o trânsito já está em meia pista.

O semáforo que disciplina o tráfego entre as avenidas Cristóvão Colombo, Brasil e a Praça da Liberdade amanheceu em flash. Também há registro de semáforo em flash na Avenida Pedro II, na altura do Bairro Padre Eustáquio, sentido Centro, gerando confusão na avenida antes do cruzamento com a Avenida Carlos Luz.

Em sua edição de hoje, o Estado de Minas mostrou que a quantidade de chuva acumulada desde o mês de fevereiro e o volume registrado nas madrugadas dos primeiros oito dias de março cria um desafio extra na cidade, por conta do risco de deslizamentos e desabamentos no momento em que as pessoas estão dormindo. Em BH, 1,5 mil imóveis estão em áreas consideradas de risco segundo a Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel).

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