Preço mundial dos alimentos fechou o ano passado com alta de 8.2%.
Foi a maior taxa calculada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação desde 2014.
E o crescimento poderia ter sido maior, se não fosse o recuo de produtos lácteos, óleos vegetais e açúcar.
Publicidade
No Brasil, porém, houve deflação, reflexo de uma supersafra no primeiro semestre. Esse panorama contribuiu diretamente para o baixo índice de inflação de 2017, abaixo do piso da meta do Banco Central.
O órgão crê que, para este ano, a forte demanda deve sustentar os preços mundiais dos alimentos, mesmo em meio a situação política nos países produtores de petróleo e algumas negociações comerciais internacionais em curso.