Quanto mais os meses passam, mais intensos ficam os rumores dos iPhones deste ano, o que é bastante normal. Então, continuando as apostas em relação aos próximos aparelhos, o (quase) sempre certeiro Ming-Chi Kuo, analista da KGI Securities, divulgou algumas supostas novas informações sobre os dispositivos.
Relembrando a interminável batalha judicial da Apple com a Qualcomm — sua principal fornecedora de modems —, que já perdura por muitos meses e acumula cada vez mais processos uma contra a outra, Kuo reformulou sua aposta em relação às duas empresas.
Se antes ele havia dito que a Qualcomm teria 70% dos pedidos da Maçã para os próximos iPhones, agora ele afirma que a fabricante de chips não terá absolutamente nenhum pedido, tornando a Intel a única fornecedora de modems para a Apple.
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O lado bom da notícia é que a tecnologia da Intel tem melhorado cada vez mais e agora atende às necessidades da Maçã, suportando os sistemas CDMA2000, dual-SIM e dual-standby (DSDS), o que o torna ideal para os próximos aparelhos a serem lançados.
Entretanto, é válido lembrar que o desempenho dos chips da Intel foi colocado em cheque e a Qualcomm chegou a acusar a Apple de ter diminuído o desempenho de seus modems para igualá-los aos da Intel.
Essa jogada pode afetar negativamente a Qualcomm, fazendo com que ela perca uma grande parcela do mercado. Além disso, ainda não se sabe se a Apple procurará outra fornecedora, já que ela prefere sempre ter outras fontes para suas peças, por precaução.
iPhone de 6,1″ como campeão de vendas
Além de falar sobre os interiores dos aparelhos de 2018, Kuo continuou suas apostas afirmando que, dentre os três iPhones que estão previstos para serem lançados este ano, o que representará o maior número de vendas será o novo de 6,1 polegadas.
A partir dos rumores, a possível nova linha de smartphones da Maçã parece confusa, já que todos os três teriam o “mesmo” design do iPhone X, mas com tamanhos diferentes, e a opção mais barata — com moldura de alumínio e tela LCD, em vez de OLED — não seria o menor, mas sim o de tamanho intermediário.
Possivelmente pelo menor preço, o iPhone de 6,1″ teria um apelo maior para o grande público, fazendo com que suas vendas ultrapassem as dos modelos de OLED, de 5,8″ e 6,5″. Se isso de fato acontecer, Kuo diz que afetará positivamente as fornecedoras de LCD como a Japan Display, que poderão se livrar da preocupação de ter a venda desse tipo de tela canibalizada pelas de OLED. O aumento das vendas também auxiliará as fabricantes de molduras de alumínio, afirma Kuo.
Como todos os rumores, essas são apenas conjecturas. Entretanto, não podemos descartá-las totalmente, já que muito do que o analista fala realmente chega a acontecer. E, certamente, até que os aparelhos sejam apresentados para nós, muitas apostas ainda vão rolar.
Por Priscila Klopper macmagazine.com.br
