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Abel ouve gritos de “fica” e diz que define futuro na semana

O Fluminense se despediu do Brasileirão com muitas indefinições. A princial delas, Abel Braga. O treinador ouviu gritos de “fica” da torcida no empate com o Atlético-GO, neste domingo, em Goiânia e disse que definirá o futuro a partir de segunda-feira.

Abelão tem contrato até 31 de dezembro de 2018. Porém, dada a dificuldade da atual temporada, preferiu debater as condições de trabalho com o presidente Pedro Abad. Os dois já conversaram e, segundo o treinador, há boa intenção em continuar nas Laranjeiras.

– Conversamos bastante sobre isso. Falta definir uma coisinha ou outra. Essa semana que vou ter a cabeça no lugar para decidir as coisas. Há boa intenção da direção, minha vontade é cumprir o contrato. Foi um ano muito pesado – avaliou o técnico.

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Em um ano com muitas lesões, poucos reforços e atrasos de salários, Abel avaliou que o resultado “não foi mal”. Ele agradeceu especialmente aos jogadores experientes:

– Estou feliz com o grupo. Muito feliz. Ganhamos a Taça Guanabara, chegamos às quartas de final da Sul-Americana e, via Brasileirão, voltamos para a Sul-Americana. O retrospecto não é mal.

O elenco tricolor entra oficialmente em férias nesta segunda-feira. A reapresentação deve ocorrer ou no dia 3 ou no dia 4 de janeiro no CT Pedro Antonio.

A íntegra da coletiva:

Gritos de “fica, Abel”
A relação é muito forte com o clube e com o torcedor. Por isso, eu sofro mais. Acho que erro mais, acho que deveria ter feito melhor. A entrega é total. Por isso, a relação de confiança.

Avaliação do jogo
Fizemos um jogo diferente, melhor do que o adversário. Atuamos de forma diferente, com dois treinos na quarta e na sexta. Fizemos isso pois não tivemos jogo no meio de semana. A assimilação foi rápida, com apenas dois treinos. Gostei do que eu vi. Jogamos sem entrosamento. Os atletas têm cultura tática, e isso me mostrou que a gente poderia arriscar. É é essa maneira que, dentro dos conformes, quero no ano que vem.

Reforços para 2018
Conversamos bastante sobre isso. Falta definir uma coisinha ou outra. Essa semana que vou ter a cabeça no lugar para decidir as coisas. Há boa intenção da direção, minha votade é cumprir o contrato. Foi um ano muito pesado. Acho que a gente poderia ter feito melhor.

Análise do ano
Apesar de todos os problemas, tendo de formar três ou quatro times na temporada… e vou falar de cinco jogadores que perdemos. Cinco titulares: Scarpa, Sornoza, Douglas, Richarlison e Wellington Silva. É metade do time. Mesmo assim, poderíamos ter feito melhor.

Tivemos quatro jogos que desconcentramos em momentos cruciais. Enfim. Tivemos jogo com oito jogadores da base em um jogo. Estou feliz com o grupo. Muito feliz. Ganhamos a Taça Guanabara, chegamos às quartas de final da Sul-Americana e, via Brasileirão, voltamos para a Sul-Americana. Alguns meninos cresceram esse ano. O retrospecto não é mal.

Scarpa
Ele cumpriu uma meta fantástica de jogar todos os jogos do Brasileiro. Hoje começou em posição diferente. Depois, mudou. Ele atuou em umas cinco posições na temporada. Quero agradecer a ele, ao Cavalieri, ao Julio, ao Gum, ao Henrique, ao Dourado, os mais experientes. Eles seguraram a onda dos garotos. Quando o negócio estava fervendo, seguraram.

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