Apesar de ter contrato com o Vasco até o fim de 2018, a permanência de Nenê no Vasco na próxima temporada é considerada improvável. Durante este ano houve um grande desgaste entre ele e a diretoria por causa das vezes em que ele declarou seu desejo de deixar o clube. As propostas que ele imaginava, no entanto, não chegaram – inclusive com o Vasco oferecendo para pagar parte dos salários.
O desempenho abaixo do esperado fez Nenê perder espaço com o técnico Milton Mendes e virar reserva. Em uma das vezes que pediu a rescisão de contrato, chegou a ser afastado. Com Zé Ricardo, ele voltou a ser utilizado com frequência, mas alternou altos e baixos. A má atuação na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, domingo, em São Januário, foi um exemplo. Teve até pênalti perdido. O jogador, no entanto, ainda conta com a admiração de boa parte da torcida.
Em 2018, a ideia da diretoria é não tê-lo mais como referência, mesmo que não tenha escolha por sua permanência. O processo já foi iniciado este ano quando Mateus Vital, então titular, manteve a camisa 10 e Nenê utilizou a 11. Um alto salário a menos poderia ser um trunfo na busca por algum reforço de peso, embora o clube esteja em débito com parcelas do direito de imagem.
Publicidade
O elenco entra de férias nesta segunda e se reapresenta no dia 3 de janeiro. A expectativa agora ficará por conta da chance de o Vasco entrar direto para a fase de grupos da Libertadores. Para isso, precisa torcer para o rival Flamengo ser o campeão da Sul-Americana. Se isto não acontecer, a equipe disputará a competição desde a fase preliminar, com previsão de início no fim de janeiro.