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Julgamento de réus acusados de matar prefeito é adiado

24 jurados foram convocados. Sendo que 7 jurados estavam impedidos em razão de terem participado do júri dos 3 primeiros réus.

A falta de jurados para compor o Conselho de Sentença no júri dos acusados de assassinar o prefeito de Candeias do Jamari, Chico Pernambuco (PSB), resultou no adiamento do julgamento que estava marcado para hoje do Fórum de Porto Velho. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, trata-se do fenômeno “estouro de urna”, que ocorre em razão de não haver número suficiente de jurados para compor o Conselho de Sentença.

24 jurados foram convocados. Sendo que 7 jurados estavam impedidos em razão de terem participado do júri dos 3 primeiros réus.

Outros 7 jurados foram dispensados pela defesa dos réus. Dois jurados foram dispensados pelo Ministério Público. Um jurado foi dispensado pela juíza, por causa de suspeição. E um jurado foi dispensado após apresentar atestado médico. Restando apenas 6 jurados. E, para compor o Conselho de Sentença, eram necessários 7 jurados.

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A juíza Juliana Brandão agradeceu a participação dos jurados no primeiro julgamento e informou que não há data definida para o próximo júri, mas deverá ser em breve em razão dos réus estarem presos.

Primeiro julgamento

Na última terça-feira, o Tribunal do Juri condenou Talisso Souza de Oliveira, Wellyson da Silva Vieira e Willian Costa Ferreira foram condenados pelo homicídio do prefeito de Candeias do Jamari, Francisco Vicente de Souza, mais conhecido como Chico Pernambuco, crime ocorrido em 18 de março de 2017.

Talisso recebeu pena de 15 anos de reclusão. Foi ele quem disparou contra Chico Pernambuco, causando-lhe sua morte. A mulher que estava ao lado do prefeito, Bruna Blackman Mota, teve a perna atingida por um dos disparos. “Pessoa que prontamente atendeu ao convite para ser o impiedoso executor da vítima”, destacou a magistrada na sentença sobre a culpabilidade de Talisso.

Entenda o crime

Conforme a denúncia do Ministério Público, de acordo com as provas e demais elementos no Inquérito Policial, pessoa(s) cuja identidade ainda se encontra em apuração, pretendendo a morte de Chico Pernambuco, combinaram com Katsumi Yuji Ikenohuchi Lema para que este elaborasse um plano, contratasse pessoas e promovesse os meios necessários para a execução do homicídio.

Katsumi então teria se associado, mediante promessa de pagamento, com Marcos Ventura Brito, seu ex-cunhado, o qual ficou responsável pela contratação de outros elementos e aquisição de armas e veículos para executar o crime.

Para isso, Marcos convocou, ainda, Henrique Ribeiro de Oliveira, Willian Costa Ferreira, Diego Nagata Conceição, Wellyson da Silva Vieira e Talisso Sousa de Oliveira, os quais também, mediante promessa de pagamento, executariam o projeto criminoso.

Existem nos autos informações que a realização de atos administrativos no âmbito da Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari desagradou o acusado Katsumi, o qual fazia parte de um grupo que prestou apoio financeiro à campanha para a eleição do prefeito Chico Pernambuco. Conforme a investigação, após a prática dos atos administrativos que desatendeu o interesse pessoal de Katsumi e de seu “grupo” foi arquitetado todo o plano para a execução do prefeito. (Redação e TJ)

de Diário da Amazônia

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