Não tem dado certo a estratégia do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pré-candidato a presidente em 2022, de atacar com frequência o ocupante do cargo, Jair Bolsonaro, e tentar se apresentar como o “pai da vacina”. Levantamento nacional do Paraná Pesquisa mostra que Doria é um dos oponentes mais fracos de Bolsonaro, tem quase 10 vezes menos intenções de voto. Em eventual 2º turno entre os dois, a vitória hoje seria categórica: Bolsonaro teria mais que o dobro de votos: 51,1% a 23,8%.
Em um cenário sem Lula e com Sérgio Moro, Bolsonaro está em primeiro na pesquisa, com 33%, e Doria em sétimo, com 3,7%.
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Com Lula na disputa, Doria sobe para 3,8% e chega a 4,8%, com Ciro Gomes no lugar de Lula. Bolsonaro também lidera nos dois cenários.
Segundo os níveis de escolaridade, Doria oscila entre 3,6% e 3,8%. Tem baixa adesão de jovens (2,2%), mas melhora entre os mais velhos: 5%.
O cartaz se Doria como presidenciável é baixo, mas pior é o de outro governador, Flávio Dino, do Maranhão, que soma apenas 1%.
Tiago Vasconcelos