Em ação pública movida na noite dessa quarta-feira (11) contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontou o uso de escolas públicas municipais para promover a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).
Como apurado pelo O Globo, as diretoras das escolas CIEP Ministro Gustavo Capanema, na Maré, e Escola Municipal Joaquim Abílio Borges, no Humaitá, disseram em depoimento que pastores da Igreja Universal pediram para usar o espaço para “ações sociais” da igreja.
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Os eventos realizados nas escolas incluíam exames de audiometria, corte de cabelo, dentista, massagens de shiatsu, elaboração de documentos, assistência espiritual e outros serviços. Também foram colocados banners e distribuídos panfletos da Igreja Universal nas unidades de ensino.
Na ação, a promotora Gláucia Santana cita também a reunião entre o prefeito e membros da Igreja Universal, a realização de censo religioso na Guarda Municipal, a concessão de títulos de utilidade pública para igrejas, entre outros pontos.
Se condenado, Crivella pode ser obrigado a pagar uma multa de R$ 500 mil, além de perder o mandato e ter os direitos políticos suspensos.