Correspondente de Ji-Paraná – Presa preventivamente em agosto de 2017, durante a “Operação Assepsia”, a Procuradora Geral do Município de Ji-Paraná/RO Leni Matias conseguiu, na Justiça, no mesmo mês, o benefício da prisão domiciliar graças ao pedido feito pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia. Ela e o namorado, segundo as investigações da Polícia Civil, são suspeitos de extorquir pessoas para facilitar o processo de regularização fundiária dos terrenos.
Ainda de acordo com as investigações, os crimes teriam sido cometidos quando Leni Matias era titular da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semurfh). O namorado dela, na época, também foi preso pela Polícia Civil do Estado de Rondônia. Para o delegado Cristiano Mattos, a procuradora e o amado são suspeitos de falsidade ideológica, associação criminosa e corrupção.
Mas, para surpresa e revolta de muitos jiparanenses, a Procuradora Geral do Município, após ter sido presa, permanece no cargo em nomeação ganhando R$ 11.754,23, segundo demonstrativo exibido no Portal da Transparência da Prefeitura de Ji-Paraná/RO. Ou seja, o prefeito Jesualdo Pires (PSB) decidiu mantê-la no cargo sem se importar com a repercussão e a indignação da população.
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Nas redes sociais, existem inúmeros comentários desaprovando a permanência da Procuradora Geral no cargo. Numa postagem feita ontem (11) no Facebook, o munícipe Fabio Gonçalves escreveu: “ACORDA JI-PARANÁ!! Procuradora Geral do Município, Leni Mattias que saiu presa poucos dias da Procuradoria pela PC… nunca deixou de receber um dia se quer o dinheiro dos contribuintes jiparanaenses… assim que saiu da cadeia, pasmem! Ao invés de ser exonerada, pois ocupa cargo de confiança do Prefeito (PORTARIADA) está recebendo salários como Procuradora Geral do município”.
Com a palavra o prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires e sua assessoria de imprensa.
Fonte: Jornal Correio de Rondônia