A ação penal da Operação Garoupa apresenta novas informações, sobre o caso de compra de votos. O processo em março deste ano foi declarado concluso. Agora a novidade que de acordo com a publicação da Remessa Publicada dos autos dos Juízes do dia 18 de julho, o envio do processo veio parar na Justiça Federal da Seção Judiciária de Rondônia/RO, ou seja, sem a imunidade parlamentar, o processo foi remetido para a segunda instância e será julgado no estado. Caso haja condenação o Ex-Senador pode ser preso.
São réus neste processo, o senador Ivo Cassol, o senador cassado Expedito Junior, a esposa de Expedito, empresária Val Ferreira (dona de factoring em Brasilia) e assessores. (Clique Aqui)
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A ação penal foi embasada em operação estruturada pela Polícia Federal – PF que durante o processo eleitoral de 2006 investigou o então candidato Expedito Junior, sua esposa Val Ferreira e alguns de seus assessores. Com a comprovação de crime, foi proposta pelo Ministério Público Federal – MPF no dia 31/01/2011 a Ação Penal 562, que deve ser julgada em breve.
Durante o trabalho de investigação criminal, a PF seguiu alvos, filmou deslocamentos e teve acesso as câmeras do caixa eletrônico do BB, onde o grupo de Expedito fez os depósitos de 100 reais para compra de voto de vigilantes. Da nota de cem reais originou-se o nome da operação Garoupa, em analogia ao peixe estampado na cédula verde.
POLÍTICA 2018
Desta forma, está explicada a aproximação de Expedito Junior com senador Ivo Cassol nos últimos dias. Ambos estão na prancha, com espada da justiça já ‘cutucando’ os reconciliados amigos, que agora parecem estar distantes com a aproximação de Ivo Cassol ao lado do Senador Acir Gurgacz.
Com essa mudança e passo acelerado da mudança de instância, o ex-senador Expedito, parra a rever a corrida eleitoral de 2018. Em janeiro último, em 12/01/2018, a Procuradora Geral da Republica Raquel Dodge apresentou manifestação e requereu providências.