A eminente paralisação do transporte escolar em Ouro Preto do Oeste, marcada para esta sexta-feira (9/11), deixou os pais de alunos preocupados com a situação que pode acarretar sérios transtornos a toda comunidade estudantil. A notícia da paralisação foi feita através de um bilhete entregue aos pais de alunos no qual explica que os motoristas e monitores dos ônibus da empresa privada que tem contrato com a prefeitura de Ouro Preto do Oeste para fazer o transporte escolar tomaram tal decisão em razão de estarem há 4 meses sem receber salários o que torna a situação insustentável.
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Diante de tal fato um grupo de pais de alunos cerca de 50 pessoas se reuniram e foram incialmente na garagem na empresa de ônibus para saber do proprietário o que está acontecendo, mas ao chegar à sede da empresa foram mal recebidos por uma secretaria que informou a negativa do proprietário em recebe-los, chagando ao ponto de esbravear e mandar todos se retirarem do local sob ameaça de chamar a Polícia, sem querer guerrear os pais decidiram ir até a Promotoria de Justiça para falar com o promotor de Justiça Dr. Evandro Araújo Oliveira. Foi formado uma comissão no qual foi ouvido os relatos que foram devidamente colhidos e digitalizados pelo representante do MP para adoção das medidas que se fazem necessárias afim de encontrar uma solução para o fato ventilado e com isso os alunos não venha serem prejudicados. Paralela a reunião o secretário municipal de Educação professor Paulo Fernandes Bicalho foi chamado para uma reunião com o promotor de Justiça Dr. Evandro Araújo Oliveira.
Em seguida o titular da Semece se reunião com todos os pais e explicou a realidade no qual a empresa não recebe desde o mês de Junho em razão de estar com parte da documentação irregular o que impede de se fazer o aporte financeiro. Usando do bom censo o secretário pediu um prazo de no máximo 15 dias para encontrar uma solução para o fato, mas garantiu que os alunos não serão prejudicados e que haverá sim transporte escolar dentro da legalidade. Os pais de alunos relataram que as condições dos ônibus são precárias e oferecem risco para os alunos, motoristas e monitores, sendo que em quase sua totalidade não dispõe de cinto de segurança, pneus carecas, vidros quebrados e laterais, teto e piso com furos o que é um martírios em dia de chuva. O secretário orientou os pais fazer fotografias dos ônibus e entregar na Semece que o próprio pessoalmente irá adotar o que consta na celebração do contrato com a empresa neste casos de possíveis irregularidades. Após o término da reunião os pais decidiram que vão ficar atento e se na próxima sexta-feira (9/11) a paralisação se concretizar o movimento vai ser bem maior e todos vão acampar em frente ao prédio da Semece que fica localizado ao lado da Promotoria de Justiça.
Gazeta Central