O Governo de Rondônia não mede esforços para aplicar medidas mais enérgicas quando o assunto é coronavírus. Há 13 dias foi publicado em Diário Oficial o Decreto nº 25.831, de 12 de fevereiro de 2021 que determina uma série de ações em conjunto, entre elas, o Isolamento Social Restritivo. Mesmo diante destas orientações, os casos de óbitos entre pessoas saudáveis e sem comorbidades crescem significativamente.
O estrategista de dados da Casa Civil, Caio Nemeth, afirma que o momento é delicado. “O preço da desobediência deste decreto é alto. A população precisa ter a noção de que não é uma legislação que para o vírus, e sim, o comportamento e a conscientização”
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Dados do e-SUS,de 1 de abril de 2020 até 24 de fevereiro de 2021 apontam que cerca de 44,85% das mortes em Rondônia ocasionadas pela Covid-19, são de pessoas sem comorbidade alguma, o que representa 1.250 pessoas relativamente saudáveis que foram a óbito exclusivamente por causa do coronavírus, enquanto 55,15% dos mortos, ou seja 1.537 pessoas apresentavam doenças pré-existentes.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, devido a forte crise na saúde em todo o país, nenhum outro Estado recebe pacientes neste momento. “A taxa de ocupação de leitos de UTI está aumentando em todo o país e nós continuamos atendendo muitos pacientes do Amazonas. Precisamos nos conscientizar.”
O Governo de Rondônia tem trabalhado incansavelmente, mas a população também deve contribuir, obedecendo as restrições, evitando aglomerações, usando máscaras e tendo o máximo de cuidado com a higiene pessoal”, enfatiza o secretário de saúde.
MORTES COM COMORBIDADES
Entre o índice de mortes de pessoas com comorbidades, os cardíacos lideram o ranking com 592 mortes em Rondônia, em seguida o de pessoas diabéticas com 488 mortes, além de 184 mortes de pessoas que possuíam problemas respiratórios e 273 pessoas que eram acometidas com outras doenças.
Autor: Secom/Governo-RO