O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos) usou a tribuna, por vídeo conferência, na sessão desta terça-feira (02), para também defender a compra de vacinas e a vacinação em massa, como forma de conter o assustador avanço da pandemia do coronavírus.
“Está sendo discutida a criação de um Fundo Estadual para a compra de vacinas, com recursos destinados pelos entes públicos e também pela iniciativa privada. Se por ventura, não usar o dinheiro destinado, ele voltaria a sua origem. A Casa de Leis tem a intenção de contribuir com esse fundo, com as economias de seu orçamento próprio”, afirmou Redano.
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Ele informou que há um projeto de lei no Congresso, regulamentando essa questão dos fundos com a intenção de adquirir vacinas, e aproveitou para parabenizar a gestão do ex-presidente Laerte Gomes (PSDB), que promoveu os ajustes administrativos necessários, que permitiram a economia do orçamento próprio, com apoio de todos os parlamentares.
“Estamos num momento muito delicado. Hoje, tivemos a triste notícia do falecimento do servidor Paulo César, o Paulinho, garçom da Casa durante muitos anos, que muito nos entristeceu. Deixo meus sentimentos a sua família e a todas as famílias rondonienses que lamentam a perda de entes queridos com essa terrível doença”, completou.
Multas
Em seguida, Alex Redano passou a defender que haja punição dura, com a aplicação de multas no CPF de cada pessoa que promover aglomerações, andar sem máscaras, não respeitar o distanciamento social e outras medidas previstas no protocolo de saúde.
“Defendo que haja punição severa para que não cumpre os protocolos, que se aglomera, que anda sem máscaras, que brinca com a doença e com a saúde da sociedade. Tem que doer no bolso, que se faça fiscalização e aplique multas no CPF de cada um. A pessoa precisa ser penalizada, para tomar consciência da dura realidade que enfrentamos”, afirmou.
Segundo ele, “não vejo o comércio como um vilão na proliferação da covid-19. Especialmente, os pequenos comércios, que tomam todas as medidas necessárias e possíveis, para garantir a segurança sanitária. Mas, não adianta o comércio tomar os cuidados, se as pessoas não se cuidam, não respeitam os protocolos e colocam a sociedade em risco”.
Texto: Eranildo Costa Luna-ALE/RO