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Sete casos de hanseníase são identificados em Guajará-Mirim

Diagnósticos foram constatados durante atendimentos em unidade móvel. Tratamentos devem durar de seis meses a um ano.

Carreta da saúde passou primeiro por Guajará-Mirim. (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Guajará-Mirim, região a pouco mais de 320 quilômetros de Porto Velho, foi a primeira cidade do interior de Rondônia a receber a Carreta de Saúde, onde foram realizadas consultas e testes rápidos para identificar casos de hanseníase. Durante a campanha, foram identificados sete casos novos da doença. Ao menos 150 pessoas foram atendidas entre os dias 9 e 10 de julho.

De acordo com a coordenadora do Programa de Hanseníase em Guajará-Mirim, Cordélia Santana, já foram realizadas reuniões com as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), para que os pacientes sejam atendidos a partir de agora.

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“A gente vai notificar esses pacientes, e eles e os parentes serão atendidos pelas equipes do PSF, nos postos de saúde e também em casa”, disse a coordenadora.

As pessoas que foram identificadas com a doença vão receber medicamentos e todo o acompanhamento necessário de forma gratuita. “Alguns pacientes serão submetidos a tratamento durante seis meses e outros, um ano”, explicou.

Pacientes que estão com hanseníase serão tratados. (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Durante a visita da Carreta da Saúde em Guajará-Mirim, os profissionais da área de saúde do município receberam treinamentos específicos para identificar e tratar a doença. O Estado de Rondônia é o sexto estado brasileiro com maior número de pacientes com Hanseníase. Em 2017, 517 novos casos foram registrados no Estado.

Doença

De acordo com a Vigilância em Saúde de Rondônia, a hanseníase é uma doença crônica e infecciosa, que evolui de forma lenta. Entre os sintomas, há a sensação de formigamento, dormência nas extremidades do corpo, aparecimento de manchas brancas ou vermelhas e diminuição na força muscular.

A transmissão da Hanseníase é pelo contato com outras pessoas que já contraíram a doença, mas não a trataram. Porém, a doença tem cura.

O tratamento é gratuito e feito nas unidades de saúde. O médico pode indica até três medicamentos.

Por Leile Ribeiro, G1 Guajará-Mirim e Região

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