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Aumenta mais de 27% o número de mortes por Aids em Rondônia

O país chega aos 30 anos de luta contra o HIV e aids com queda no número de casos e óbitos

O novo Boletim Epidemiológico de HIV/Aids – divulgado nesta terça-feira (27) durante evento de celebração dos 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em Brasília – revela que no período de 2014 a 2017, houve um crescimento de mais de 27% no coeficiente de mortalidade em Rondônia, que passou de 4,8 para 6,1 óbitos por 100 mil habitantes. Já em relação aos casos, desde o ano de 2014, observa-se redução da taxa de detecção de aids no estado. Eram 24,5 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2017, são 18,7 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 76,3%.

No total, 21 estados apresentam redução na taxa de mortalidade: Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Seul, Mato Grosso e o Distrito Federal. Cinco estados apresentam aumento: Rondônia, Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. Os estados do Piauí e Goiás mantiveram a mesma taxa de mortalidade entre 2014 e 2017.

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Já com relação ao Brasil, o país chega aos 30 anos de luta contra o HIV e aids com queda no número de casos e óbitos. A garantia do tratamento para todos, lançada em 2013, e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento. 

Ao comentar os novos dados, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou que, além de celebrar as conquistas na ampliação da assistência, é preciso refletir sobre a importância da prevenção. “O Brasil tem dado a sua contribuição no combate à doença, com a garantia de tratamento e oferta de testes para identificar o vírus, mas é preciso conscientização da população, principalmente dos jovens, sobre a necessidade da prevenção. Só com uso de preservativos, vamos evitar e combater o HIV e a aids”, explicou o ministro.

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